Depois do merecido destaque
anteriormente dado à Season 1 de Dark,
com o surgimento da segunda Season
já este ano impõe-se uma nova crítica. Quem achou (até eu próprio me posso
incluir neste grupo) que a Season 2 de
Dark teria poucas hipóteses de
superar a primeira enganou-se redondamente, a fasquia estava alta, bastante
alta até é um facto mas foi inequivocamente ultrapassada. O ambiente sombrio e
deprimente da primeira Season mantem-se tal como a cirúrgica e fenomenal banda
sonora e a envolvente de um thriller hibrido entre o psicológico e o científico.
As grandes diferenças da Season 2
para a sua antecessora estão na história e na grande evolução das personagens. A
história desenvolve-se a uma velocidade alucinante em todos os episódios onde se
vão em simultâneo, dissipando persistentes dúvidas da primeira Season e gerando novas interrogações. Para os espectadores
que atingiram o ponto crítico de saturação de filmes e séries onde tudo é previsível
e banal e onde a estimulação cerebral é inexistente ou residual, Dark é sem dúvida a serie a não perder.
Dark conta ainda com uma produção de
excelência e uma invulgar capacidade de deixar o espectador ininterruptamente em
suspense e com os neurónios em “hiperventilação”.
9.5/10
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