Tomei conhecimento da série
através do videoclipe de “Solway Firth”
do novo “We Are Not Your Kind” dos Slipknot e é uma das estreias absolutas
de 2019 podendo-se considerar uma série de (Anti) heróis, falo de The Boys. O enredo de The Boys é sem dúvida uma
impressionante pedrada no charco, sendo o charco a infindável torrente de
filmes e séries sobre super-heróis. Em The
Boys a premissa é que tal como o resto da humanidade os heróis também tem
defeitos e também sucumbem à corrupção, interesse pessoal, ânsia de poder e
ganancia ao contrário dos “tradicionais” super-heróis íntegros e incorruptiveis
que estamos habituados, portanto, uma completa inversão do paradigma de que os super-heróis
são seres perfeitos. Um conjunto de humanos ditos normais, todos eles com
razoes pessoais decidem enfrentar estes super-heróis decadentes e pérfidos. Se
nada posso apontar à inovadora ideia da série, tem no entanto alguns aspectos
menos positivos, desde logo a o excesso de gore que descredibiliza o
propositado realismo inteligentemente introduzido na série, outro ponto desfavorável
é a má distribuição de intensidade pelos episódios dando azo a alguns períodos de
aborrecimento e por ultimo a fraca qualidade dos diálogos e das interpretações
em geral, excepções feitas aos protagonistas Karl Urban (Billy Butcher),
Jack Quaid (Hughie Campbell) e Antony
Starr (Homelander), o resto do
elenco pouco ou nada acrescenta, sendo que em abono da verdade algumas
personagens já apresentam um latente défice de carisma de raiz.
6.5/10
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