Início esta critica falando do
incontornável Gaspar Noé, o
realizador/argumentista que faz da capacidade de chocar audiências o seu maior
trunfo, “Irréversible” e “Enter the
Void” são disso claros exemplos. “Climax”
tem uma premissa invulgarmente interessante, um grupo de dança urbana reúne-se
numa escola desactivada num sítio recôndito para um ensaio geral, sendo que
depois do ensaio há uma espécie de festa de descompressão, o que toda a gente
desconhece é que a apetitosa sangria dessa mesma festa tem um aditivo muito
poderoso (LSD). A partir deste momento “Climax”
começa a entrar numa perigosa e assustadora escalada de imprevisibilidade, pois
com cerca de 20 pessoas cada uma na sua própria trip de ácidos é impossível
saber o que pode acontecer a seguir, a espiral de loucura chega a ganhar
contornos de demência e esquizofrenia. Uma ideia genial deste excelente
realizador e argumentista Argentino. “Climax”
até se parece mais com um estudo ou uma experiencia sociológica do que
propriamente com um filme mas independentemente disso é imperdível.
7.5/10
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