sábado, 12 de outubro de 2019

Climax (2018)


Início esta critica falando do incontornável Gaspar Noé, o realizador/argumentista que faz da capacidade de chocar audiências o seu maior trunfo, “Irréversible” e “Enter the Void” são disso claros exemplos. “Climax” tem uma premissa invulgarmente interessante, um grupo de dança urbana reúne-se numa escola desactivada num sítio recôndito para um ensaio geral, sendo que depois do ensaio há uma espécie de festa de descompressão, o que toda a gente desconhece é que a apetitosa sangria dessa mesma festa tem um aditivo muito poderoso (LSD). A partir deste momento “Climax” começa a entrar numa perigosa e assustadora escalada de imprevisibilidade, pois com cerca de 20 pessoas cada uma na sua própria trip de ácidos é impossível saber o que pode acontecer a seguir, a espiral de loucura chega a ganhar contornos de demência e esquizofrenia. Uma ideia genial deste excelente realizador e argumentista Argentino. “Climax” até se parece mais com um estudo ou uma experiencia sociológica do que propriamente com um filme mas independentemente disso é imperdível.

7.5/10

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