Foi com grande espanto que
percebi que “Men in Black: International”
foi razoavelmente bem aceite pela critica especializada, será que com a indesmentível
e acentuada quebra de qualidade do cinema Norte-Americano houve em simultâneo uma
baixa generalizada de exigência?! O Franchise Men in Black tinha até agora uma sólida base e até algum estatuto,
mas será que “Men in Black:
International” mantém o mesmo élan?! Sinceramente não me parece. Em plena
época onde o politicamente correcto tem um peso abismal no quotidiano em geral
e muito em particular no cinema, esse factor parece ser ridiculamente evidente
em “Men in Black: International”,
pois a habitual dupla Will Smith (Agent J) /Tommy Lee Jones (Agent K)
foi desta vez (curiosamente) substituída por Chris Hemsworth (Agent H)
/Tessa Thompson (Agent M) não
fosse por estes dias quase obrigatório entregar o protagonismo ao sexo feminino
como se isso por si só fizesse parte do talento. Logo nessa vertente o filme fica
a perder e de que maneira para os seus antecessores pois esta dupla ao sofrer
da inevitável comparação com a habitual deixa bastante a desejar, personagens
com uma empatia quase residual contempladas com interpretações quase mecânicas
e estandardizadas inquinam logo aí em definitivo qualquer hipótese remota que “Men in Black: International” tivesse de
se superar. Uma história que não sendo péssima deixa a sensação que foi feita
com o intuito primordial de cumprir calendário ficando a ponderação e
objectividade irremediavelmente para segundo plano. “Men in Black: International” acaba por ser um filme incapaz de
quebrar a monotonia.
5.5/10
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