Continuamos no tema das biografias desta feita com uma crítica ao filme ‘The Eyes of Tammy Faye’, que acabou por ter uma noite dos Óscares recheada confirmando as suas duas únicas nomeações. Tal como ‘King Richard’, ‘The Eyes of Tammy Faye’ é mais um filme que recai na categoria do “desnecessário” e neste caso nem se pode apontar a alternativa do documentário pois ele até já existe ‘The Eyes of Tammy Faye’ (2000). ‘The Eyes of Tammy Faye’ centra-se na vida da famosa tele-envagelista Tammy Faye Bakker algures por volta dos anos 70 e 80, demarcada essencialmente pelas suas peculiares características que vão desde a maquilhagem exagerada, a sua bondade quase enjoativa, o seu talento inato na arte de cantar e dos fantoches e a sua grande popularidade. O filme não se restringe de abordar também os incidentes que se foram tornando nocivos para a célebre carreira de Faye, especialmente o seu conturbado casamento com Jim Bakker, marcado pelo adultério e pelas ilegalidades financeiras entre outros assuntos. ‘The Eyes of Tammy Faye’ é mais um filme a confirmar a assustadora carência de originalidade e criatividade dos argumentos no actual cinema Norte-Americano (um autentico vazio de ideias) que se vai arrastando em histórias que não contém qualquer tipo de estímulo para o espectador. O grande ponto de interesse de ‘The Eyes of Tammy Faye’ acaba por ser a formidável prestação da irreconhecível Jessica Chastain como Tammy Faye bem acompanhada pelo muito requisitado Andrew Garfield como “seu marido” (Jim Bakker).
6/10
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