Continuamos no separador de cinema mas agora numa versão pós Óscares para falar de ‘The Northman’, um filme que prometia ser o grande épico de 2022 mas acabou por defraudar (pelo menos em parte) as espectativas. O argumento de ‘The Northman’ não é necessariamente medíocre o problema é que é completamente decalcado de outros filmes do mesmo género, ‘Braveheart’, ‘Gladiator’ só para citar os mais emblemáticos. O jovem viking Amleth (herdeiro de King Aruvandil) vê o seu pai ser assassinado e a sua mãe capturada pelo seu irrascível tio Fjölnir, contra todas as espectativas Amleth consegue sobreviver e fugir e vai crescendo ao mesmo tempo que germina em si um incontrolável desejo de vingança. A história de ‘The Northman’ é tão similar à de ‘Gladiator’ que após os primeiros minutos do filme facilmente conseguimos perceber tudo o que se vai desenrolar até final, ou seja o factor se imprevisibilidade é completamente tirado da equação. Para além da falta de originalidade da história ‘The Northman’ ainda se depara uma mediocridade geral em termos de representações alicerçadas em diálogos de uma banalidade atroz. Alexander Skarsgård simplesmente não convence como Amleth, falta-lhe empatia, densidade e magnetismo. Também Anya Taylor-Joy que mostrou talento no papel de Beth Harmon em ‘The Queen's Gambit’ não consegue de todo seduzir a audiência como Olga of the Birch Forest.
6.5/10
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