Uma verdadeira
obra-prima, é daqueles álbuns que tem de estar nos 100 melhores de sempre e se
não estiver é apenas por pura discriminação de não se enquadrar num estilo “politicamente
correcto”. Este álbum é provavelmente o melhor trabalho de produção do
multifacetado Trent Reznor, a
retirar tudo o que há de melhor nos Marilyn
Manson. Quando saiu foi uma espécie de bomba atómica no mundo da música
mais pesada, porque trouxe do anonimato (ainda mais que em “Smells Like Children”) a banda e também
porque não havia nada remotamente parecido na altura em termos musicais. Ao
ouvirmos o álbum dá a sensação que estamos numa espécie de pesadelo esquizofrénico
de um invulgar sociopata. Musicamente “Antichrist
Superstar” é ruidoso, atípico e agressivo e liricamente, profundo,
corrosivo, intenso e com grande influência de Nietzsche. Vai provavelmente ser sempre recordado como o ponto mais
alto da carreira da banda e irrepetível por variadíssimas razões. É sem dúvida
dos álbuns que marcaram a década de 90 e dos álbuns mais criativos de sempre.
10/10
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