Para quem tem os
ouvidos pouco “treinados” pode desistir já dos Shining, não é fácil gostar de
Shining mas a partir do momento que se gosta o difícil é deixar de gostar. Esta
banda tem uma história bastante peculiar, sem terem origens no Metal, poderá
dizer-se que os Shining são os pioneiros de um estilo muito atípico chamado “Jazz
Metal”, que como o próprio nome indica é a “fusão” de Jazz com Metal. Engane-se
quem pensa que os Shining têm um som calmo e suave, nada disso, a música característica
desta banda é rapidíssima, frenética, aleatória, nervosa e com uma criatividade
quase inigualável. Este ano os Shining “entregam-nos” este “Internacional Black
Society”, era para mim um dos álbuns mais esperados deste ano, confesso que na
primeira audição não fiquei muito entusiasmado (o que também já é habito com
esta banda). Se retirarmos as 2 músicas de 1 minuto (Admittance e Church of
Endurance) ficamos com 7 músicas das quais a “House of Warship” e “House of
Control” eu considero um pouco abaixo da qualidade habitual da banda…nas
restantes, aí sim temos “Shining” de primeira classe. Posso concordar que “Internacional
Black Society” não é tão bom como os 2 álbuns anteriores ainda assim é um dos
bons álbuns deste ano.
7.5/10
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